sábado, 3 de julho de 2010

Hoje

Pensei há pouco: e se hoje não acabar?
Amanhã talvez não valesse a pena,
talvez seu sorriso não durasse
e sua alegria não fosse plena.

Se  hoje não acabar,
o céu permanecerá muito azul,
as estrelas brilharão tanto quanto ontem,
a lua encontrá o sol
e ambos dividirão a mesma luz.

Mas ponteiro rebelde corre,
o sol cai, a lua sobe,
as estrelas brilham como nunca
e encobertas pelas nuvens morrem,
em suspiros agonizantes da meia noite
preconizam minha absoluta conclusão:
a frieza da ausência só se equipara ao toque de sua mão.

3 comentários:

Gabi disse...

Postando coisas que não gosta? xD
Gosto dos elementos cosntruindo a ideia de tempo, deixa leve. Da oposição de sol e lua quebrada no "e se" da segunda estrofe. Viu como eu comentei bonito?
Mais uma coisa, por que essa postagem não tem marcadores?

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Rafael disse...

Porque eu esqueci de colocar, faltavam 5 mins pra sair do pc... =)