quarta-feira, 7 de julho de 2010

Do finito infinito

A ideia de dois olhares dispersados
Em diversas cenas de iguais horizontes
Concebe o absoluto e sincero silêncio
Que nega a obrigação  deste sentimento.

Aqui, qualquer formalidade é dispensável
também quaisquer sortes de solidão e angústia.
Seu sono e minha pressa são o meu tesouro,
meios de impor-lhe ao rosto o sorriso eterno.

Mas de que se vale o instante frente o eterno?
Veja o tempo crepuscular morto,
momento perdido para a escuridão.

Pois que o imortal chore a pureza do infindo!
Morro com o crepúsculo, pois contigo
o instante é contínuo e se chama paixão.

2 comentários:

Anônimo disse...

...*-*

Gabi disse...

Ahh, mas que lindão... Desistiu de não gostar dos seus versos livres?
Lindão mesmo, tão lindão que eu n tenho mais nada pra dizer, e não ache ruim eu n ter dito nada além d q tá lindão =p