Todos queremos, todos fazemos.
Todos completamo-nos no desespero,
na arte exploratória da vida.
Cobiçamos o outro em pequenas doses
de alegria enegrecida,
de insensibilidade desumana.
Todos somos ávidos e famintos
em busca da inexistência,
e por entre raios de sol e nuvens de carbono,
covas rasas e mausoléus,
marginais e os marginais,
por entre linhas tortas e a história errada,
entoamos nossa óde ao genocídio.
sábado, 22 de outubro de 2011
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Dia de névoa
Tudo seria estranho, nesta primavera,
em dias enevoados e fúnebres
quando a vida queima e perece.
Nesta minha primavera,
tudo seria o não ser,
caso flores de delicado púrpura
não oprimissem o concreto
que se fez primavera
e os galhos mortos
pelos quais elas despontam.
em dias enevoados e fúnebres
quando a vida queima e perece.
Nesta minha primavera,
tudo seria o não ser,
caso flores de delicado púrpura
não oprimissem o concreto
que se fez primavera
e os galhos mortos
pelos quais elas despontam.
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