segunda-feira, 11 de julho de 2011

Alegoria

Me apaixonei por palavras
que contavam de luzes e olhares,
não havia então remédio
que me livrasse destes pesares.
Tão livre, ah, tão livre...
Tao livre quanto jamais desejara ser,
dançava entre correntes
presas à beira do muro,
à beira do mundo...
milhares de anos margearam
a paixão e suas palavras
que como esquecidas em retratos
de cenas imemoráveis,
guardaram seu sorriso,
ah, seu sorriso fraseado,
dentro de mim,
em meus textos palavreados...