... todas as vezes são as últimas,
e todas as últimas são as primeiras.
Toda valsa foi dançada
pelo ar dançarino que respiramos.
Toda vítima é cúmplice
do crime que sofreu.
Tudo é patético,
quando nada mais importa.
Tudo não deveria existir,
assim como o nada existe.
Toda generalização é amorfa.
E mentirosa.
terça-feira, 31 de agosto de 2010
domingo, 22 de agosto de 2010
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Bem antes da salvação
Se aqui te chamo de musa,
comprovo os pontos de vista,
meu, do talentoso Nattier
e dos ideais perpétuos
da beleza tão perfeita.
Se dos teus passos as flores,
as mais belas flores, surgem,
a fantasia dos sonhos
faz desta vida a alegria,
pois tenho a felicidade
nos braços da minha Tália.
comprovo os pontos de vista,
meu, do talentoso Nattier
e dos ideais perpétuos
da beleza tão perfeita.
Se dos teus passos as flores,
as mais belas flores, surgem,
a fantasia dos sonhos
faz desta vida a alegria,
pois tenho a felicidade
nos braços da minha Tália.
sábado, 14 de agosto de 2010
Escolhas cegas
O carrossel corre inquieto,
suas belas engrenagens
contam com a eterna chuva do tempo,
para prosseguirem com este movimento
confuso, atordoado...
Sobre os cavalos coloridos,
branco, vermelho, preto e baio,
sentei-me a espera da revelação,
aguardando a iminente chegada.
Chegada esta incógnita,
anjos ou demônios, qualquer um,
cairiam sobre mim.
A fúria ou a paz, ou seria, talvez,
a paz ou a fúria?
A luta atormenta a placidez
de uma mente cujo descanso é negado,
por seres celestiais ou infernais,
de olhos azuis ou muito verdes,
dedicando o tempo eterno do carrossel
para tamanha jornada.
E se o anjo tivesse na sua ternura
horário marcado, terreno delineado,
não seria melhor repousar na dedicação
incansável da tortura ininterrupta,
das colisões infernais de pensamentos,
sentimentos e fugas esquecidas,
esquecidas no tempo
em que o carrossel era um brinquedo
e o tempo, um relógio?
suas belas engrenagens
contam com a eterna chuva do tempo,
para prosseguirem com este movimento
confuso, atordoado...
Sobre os cavalos coloridos,
branco, vermelho, preto e baio,
sentei-me a espera da revelação,
aguardando a iminente chegada.
Chegada esta incógnita,
anjos ou demônios, qualquer um,
cairiam sobre mim.
A fúria ou a paz, ou seria, talvez,
a paz ou a fúria?
A luta atormenta a placidez
de uma mente cujo descanso é negado,
por seres celestiais ou infernais,
de olhos azuis ou muito verdes,
dedicando o tempo eterno do carrossel
para tamanha jornada.
E se o anjo tivesse na sua ternura
horário marcado, terreno delineado,
não seria melhor repousar na dedicação
incansável da tortura ininterrupta,
das colisões infernais de pensamentos,
sentimentos e fugas esquecidas,
esquecidas no tempo
em que o carrossel era um brinquedo
e o tempo, um relógio?
sábado, 7 de agosto de 2010
Semanal
Veio, como um anjo,
repleto de graça,
o sorriso de gestos simples
acendeu a alma minha.
Se não fosse breve
e levasse consigo
toda a alegria que irradia,
se não fossem as dúvidas
e o mal explicado.
As visitas nada periódicas,
a esporacidade do toque,
os baús e suas sete chaves,
escondidos sob sete palmos
de angustias e terra pobre,
tomam, aos poucos,
minhas razões, meus motivos,
meus caminhos, meu futuro...
repleto de graça,
o sorriso de gestos simples
acendeu a alma minha.
Se não fosse breve
e levasse consigo
toda a alegria que irradia,
se não fossem as dúvidas
e o mal explicado.
As visitas nada periódicas,
a esporacidade do toque,
os baús e suas sete chaves,
escondidos sob sete palmos
de angustias e terra pobre,
tomam, aos poucos,
minhas razões, meus motivos,
meus caminhos, meu futuro...
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Para um certo alguém
Ah, se eu fosse simples
e os compassos, quarternários,
se soubesse mais,
mais sobre palavras
e não fizesse do contraponto
meu principal argumento...
Ah, se eu indagasse será,
confundisse gigantes com dragões,
se ainda fosse cedo,
se o tempo não parasse
e a forma não fosse sonata...
Ah, se não fosse o pedantismo
de um mundo meu tão erudito,
talvez você soubesse menos,
menos sobre a matemática,
e mais sobre meu amor.
e os compassos, quarternários,
se soubesse mais,
mais sobre palavras
e não fizesse do contraponto
meu principal argumento...
Ah, se eu indagasse será,
confundisse gigantes com dragões,
se ainda fosse cedo,
se o tempo não parasse
e a forma não fosse sonata...
Ah, se não fosse o pedantismo
de um mundo meu tão erudito,
talvez você soubesse menos,
menos sobre a matemática,
e mais sobre meu amor.
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Fantasia
Atrás daquela porta,
estão os lençóis
que aquecem a donzela.
Atrás daqueles olhos,
está o puro coração
que tomou para si meu amor.
Atrás dela,
está a fila de sonhos
à espera da realização.
Atrás de mim,
estão os estilhaços
dos espelho quebrados
no caminho da perdição.
Atrás daquele sorriso,
está a felicidade sincera
e simples de um dia ensolarado.
Atrás daquelas lágrimas,
a inconformação pueril
com o errado.
Atrás daqueles suspiros,
a paixão que encontrei
sob os destroços de meu passado.
estão os lençóis
que aquecem a donzela.
Atrás daqueles olhos,
está o puro coração
que tomou para si meu amor.
Atrás dela,
está a fila de sonhos
à espera da realização.
Atrás de mim,
estão os estilhaços
dos espelho quebrados
no caminho da perdição.
Atrás daquele sorriso,
está a felicidade sincera
e simples de um dia ensolarado.
Atrás daquelas lágrimas,
a inconformação pueril
com o errado.
Atrás daqueles suspiros,
a paixão que encontrei
sob os destroços de meu passado.
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