sábado, 9 de outubro de 2010

De segunda a sexta...

Poupe meus olhos
de sua ternura longínqua,
de seu correio celestial,
de seus anseios e dúvidas.
Dentro do turbilhão,
no vazio inexorável
de sentimentos unilaterais,
o gozo e a alegria alheia
gentilmente sobrepõem-se
sobre o indivíduo.
Minha cara, digo-lhe aqui,
que meu amor jamais,
em todo e qualquer tempo,
seria demonstrado.
Meu amor é verdadeiro,
a paixão é contínua,
e a demonstração,
meu anjo,
é a essência...

Um comentário:

Anônimo disse...

Olha que lindão meu amor escrevendo dps de eras sem tempo pra isso... *-*
De segunda a sexta é um inferno e ponto final.
Só deixa de ser de manhã cedinho, 4 da tarde e de noitona... Mas sabe, saudade é legal. Faz a gente perceber o quanto tem nas mãos (nem que seja metaforicamente).