quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Quando a cortina caiu e gravei sua voz em minha cabeça, perguntei:


Você se lembra de meu nome?
Meus lábios o desenharam
enquanto desejavam os seus:
tagarelando, tagarelando,
em lindos sorrisos serenos,
sereno suave que cai,
cada fresca gota cai
lúcida como quando lhe ouvi
em nosso único momento:
tagarelando, tagarelando,
em lindos sorrisos de sol,
cantando a paixão pelo pai
e o vil amor ao que faz -
amor que devia de ser meu,
sempre meu, a lhe escutar
sempre, sempre seu, quieto:
tagarelando, tagarelando,
despontando os dentes
e os olhos muito negros
em raios de contentamento.

Nenhum comentário: